Você diz algo com a melhor das intenções, mas é entendido de forma totalmente diferente – quem nunca?

Esse é o ruído na comunicação. A mensagem ou o tom não traduziram a sua intenção de fato. E se isso acontece no meio informal, com a família, entre amigos, no âmbito corporativo é um impasse diário.

O que mais vemos por aqui é o mal entendimento de tarefas, fluxos e pedidos, seus objetivos e propósitos – e não apenas das rotinas que envolvem a nossa agência. Internamente, dentro de nossos clientes, vemos isso acontecer com muita frequência!

Sim, a boa comunicação continua a ser um dos maiores desafios da vida e do trabalho! E o ruído na comunicação pode ter desdobramentos mais delicados do que parece.

O que é um ruído na comunicação?

Em linhas gerais, os ruídos são interferências que atrapalham a mensagem entre o emissor e o receptor, entre quem fala, escreve, pede e entre quem ouve e recebe essa mensagem.

Eles podem aparecer na fala, na escuta, na interpretação, no ambiente ou no estado emocional – em qualquer etapa e formato.

Como resultado, podem gerar mal-entendidos, conflitos, decisões erradas e até rupturas em relações pessoais e profissionais.

E, quando falamos em ruído, estamos falando em incômodo, barulho, um entrave de fato – são diversos os seus tipos, como por exemplo:

  • Ruído físico: barulho externo, falha de áudio, má conexão, ambiente confuso;
  • Ruído semântico: ou seja, ligado ao significado das palavras. Ele ocorre com palavras mal escolhidas, uso de jargões, frases ambíguas;
  • Ruído emocional: sim, as emoções interferem na escuta e na fala – falar com estresse, raiva, ansiedade ou insegurança pode entregar outro tipo de mensagem, diferente da que você desejou no início;
  • Ruído de contexto: quando há diferenças de repertório, experiências, valores ou formas de se expressar.

Dá para evitar ou reduzir os ruídos na comunicação?

Sem dúvida! Mas é preciso cuidar mais de como se fala, se escreve e se ouve. Tem a ver com preparo e cuidado. Ninguém se torna um comunicador melhor sem atenção aos detalhes.

  • É essencial ouvir – praticar a escuta ativa. Temos o hábito de falar, interromper, é cultural. Você ouve de verdade o que o outro está dizendo, com atenção e interesse?
  • Para o caso de não entender ou precisar confirmar, deixe isso claro – “só para confirmar, vamos seguir desta forma?”. Dê exemplos.
  • Cada público tem seu vocabulário – use termos claro e adapte as palavras ao público com quem está falando. Para que dificultar?
  • O contexto emocional pesa muito! Está nervoso? A pessoa que te ouve está aflita? Esse é o momento certo de manter essa comunicação? Não seria melhor adiar?
  • Use a comunicação não verbal – postura e expressões podem facilitar o entendimento.

Considerando-se que vivemos tempos de excesso de informações, com muito assédio de fontes e manchetes, e o nível de atenção se diluindo por ralos, saber se comunicar bem torna-se uma vantagem competitiva. Você passa a ser a pessoa que faz a diferença ao ouvir e responder com clareza, ao pedir e se fazer entendido. Você vira referência ao conseguir eliminar os ruídos!

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